domingo, 9 de junho de 2019

Previsões do Tony Awards 2019!


O Tony Awards acontece hoje (09) e mais uma vez irei tentar prever quem vence, assim como os possíveis ''upsets'' nas categorias premiadas. Essa temporada da Broadway foi marcada pela quantidade absurda de peças, entre produções novas e revivals, foram mais de 20 produções. Enquanto isso, entre os musicais foram apenas 13 produções que abriram, sendo apenas duas delas revivals (o que quase extingue a categoria esse ano) e um deles sendo King Kong. 

A temporada nos trouxe 3 ''jukebox'' de artistas como Cher, The Temptations e The Go Go's, 3 adaptações de filmes muito populares (''Pretty Woman'', ''Tootsie'' e ''Beetlejuice'') e 3 projetos ''originais'': ''Hadestown'' trazendo o mito de Hades, ''Be More Chill'' e todo um rolê sci-fi e ''The Prom'' sobre um aspecto LGBT+ pouco visto na atualidade. Dentre as peças, a esnobada de ''To Kill a Mockingbird'', sendo que a mesma foi a maior peça do ano em bilheteria, deve ter sido uma das maiores esnobadas da história da premiação, mas vamos ver quem vence em cada uma das categorias? Aqui estão meus palpites:

terça-feira, 28 de maio de 2019

''Rocketman'' - Ou como vestir um terno de um bilhão de cores!


Quando se fala em filmes biográficos, logo vem na cabeça aquela esquematização de criança incompreendida, artista sofrendo pra fazer sucesso, o estouro do mesmo, algum problema que acontece no pico da fama e, finalmente, a catarse com alguma música ou momento importante da carreira. E isso é chato, e extremamente previsível, duas coisas jamais associadas a Elton John quando o mesmo estava no auge. Até por isso, após ver ''Rocketman'', fico extremamente feliz que esse não é o resultado de um projeto que findou muito ousado e, consideravelmente, original.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Oscar 2019: Apostas, palpites e desejos!


Hoje é dia de Oscar, amorxs! E para não variar, vim falar um pouco sobre a cerimônia desse ano.

Em uma edição que vem sendo conturbada desde muitos meses atrás, quase tivemos a criação de uma patética categoria de ''Melhor Filme Popular'', ameaçaram tirar da premiação as performances de canções indicadas, assim como passar categorias chave como ''Fotografia'' e ''Montagem'' nos intervalos da noite. Tudo, felizmente, revogado e continuando do ótimo jeito que está. Porém, uma novidade, pela primeira vez em décadas o Oscar não terá um apresentador. E sim, tudo isso é reflexo de recuperar a audiência do maior prêmio de cinema.

Porém, o que importa é quem vai ganhar e aqui vão meus palpites:

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Grammy 2019: Apostas e desejos!


Esse ano a maior premiação da música fez um considerável twist: as quatro principais categorias (Álbum do Ano, Gravação do Ano, Canção do Ano e Artista Revelação) foram de cinco para oito indicados. E o que antes parecia que seria um desastre, permitiu que artistas como H.E.R, Margo Price e Brandi Carlile tivessem chances de entrar na premiação e chamar a atenção do grande público.

Trabalhos de queridinhos da premiação como o álbum em conjunto de Beyonce e Jay-Z ou o último cd de Taylor Swift acabaram ficando de escanteio, relegados as categorias de gênero. E se os esperados Kendrick Lamar e Drake são os homens com mais indicações com oito e sete, respectivamente, ficou com Brandi Carlile o título de mulher mais indicada da noite. Aliás, se Carlile ou Janelle Monáe vencerem o prêmio principal da noite, elas se tornariam os primeiros artistas abertamente LGBTQ+ a vencer a categoria. Abaixo vou fazer previsões e torcer para que não tenhamos o desastre do ano passado se repetindo aqui.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Teatro em 2018: O que vi e o que preferi!


Esse último ano foi completamente indescritível no que se refere a viver experiências no teatro. Consegui assistir de pequenas produções de peças brasileiras até os maiores musicais da Broadway. E por ter tido todo esse mistura na minha lista, resolvi fazer um top 20 dos melhores, mas calma que detalhar mesmo só irei fazer do top 10.

Segue o ranking:

domingo, 3 de fevereiro de 2019

2018 no Cinema


Fica meio estranho ter filmes como ''Me Chame pelo seu Nome'' junto de ''Roma'', né? Uns parecem ser de 2017 e outros de 2018, se bobear até 2019. Porém, como critério para o meu top pessoal, eu escolho sempre levar em consideração lançamentos no mercado brasileiro. É difícil fechar só dez longas quando se assiste tantos filmes, por isso ficam aqui as menções honrosas que por pouco não entraram na lista:


- O Sacrifício do Cervo Sagrado
- Primeiro Homem (foto)
- O Processo
- Benzinho
- Custódia
- Missão Impossível - Fallout
- Pantera Negra

Porém, vamos direto ao que interessa e assim que ficou o meu ranking dos 10 filmes que mais gostei lançados aqui no ano passado:

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

2018 na Música



Acredito que 2018 foi um ano pouco produtivo para a minha pessoa em relação a música, mas ainda assim consegui fazer um top bem conciso e a cara do que normalmente eu escuto. Sem nenhuma surpresa, as mulheres, de todos os gêneros, dominam o meu ranking, mas há uma maior diversidade esse ano no geral. Entre os cd's que eu sofri para deixar de lado destaco o não compreendido ''country inspired'' comeback do Justin Timberlake, assim como o último álbum da Robyn, dois projetos pop excelentes de artistas que mesmo após tanto tempo na indústria ainda tentam se reinventar
Entre as menções honrosas, além dos dois citados no texto, estão:

sábado, 19 de janeiro de 2019

Melhor Atriz 1964 - Canta para mim, meu anjo do Oscar! Canta!

 

A corrida de 1964 é, facilmente, uma das mais populares dentre as de Melhor Atriz, visto que houve uma das maiores reviravoltas do show business nesse ano, sabe qual foi? Vamos nessa! Quando o grandioso hit dos palcos da Broadway que atendia pelo nome de My Fair Lady foi pensado em atingir a grande tela, a decisão sobre quem iria fazer ambos os papéis principais não foi nada fácil. Para o papel de Henry Higgins, Jack Warner (se você viu a minissérie ''Feud'' deve lembrar de Stanley Tucci fazendo o então produtor do filme e chefe da Warner Bros) queria Cary Grant, mas o ator recusou e disse que a única escolha possível era Rex Harrison. E porque ele afirmava isso? Harrison não só era perfeito como Higgins, papel que ele fez por anos no teatro e ganhou até o Tony Award, mas o mesmo também já era um ator em ascensão na indústria, tendo feito filmes como ''Anna e o Rei do Sião'' e recém saído do set de ''Cleópatra''. Porém, mesmo assim Warner foi atrás de Peter O'Toole, que pediu um salário altíssimo e assim fez com que George Cukor conseguisse fazer com que Jack Warner aceitasse ver uma audição de Harrison, foi tiro e queda, o ator ficou com o papel.

Só que essa decisão foi um tiro para as possibilidades de Julie Andrews, que originou com todo o clamor possível o papel da jovem Eliza Doolittle na Broadway ao lado de Harrison, mesmo que toda a imprensa achasse que ela seria escolhida pro papel, Warner não abriu mão de ter Audrey Hepburn no papel. Na época, a já vencedora do Oscar tinha mais de 10 anos de carreira na indústria, contra zero de Andrews, vários hits na conta, um Oscar e, talvez fosse, a maior atriz da época em relação a popularidade. O que o grande produtor não entendia é que uma mulher de quase 35 anos se passando por uma jovem de 17 no cinema não funcionaria bem, mas o que acabou matando tudo foi a constatação, mesmo após diversas aulas de canto, que a voz de Hepburn simplesmente não iria ser capaz de lidar com a trilha do filme. Qual foi a saída? Contratar a ''ghost singer'' mais famosa de Hollywood, a soprano Marni Nixon, para dublar a voz de Hepburn em todo o filme. Audrey ficou desconsolada, mas visto que Nixon já tinha no histórico a dublagem de atrizes como Deborah Kerr em ''O Rei e Eu'' e Natalie Wood em ''Amor, Sublime Amor'', conseguiu acalmar a atriz e seguir com as filmagens.

O que ninguém na Warner esperava é que Andrews fosse conseguir o papel título de Mary Poppins, musical da Disney que também teve seus problemas na produção, mas acabou por ser lançado no mesmo ano de ''My Fair Lady''. Só que em um twist que só existe em indústrias venenosas como essas, não só o ''miscast'' (escalação errada) de Hepburn pela idade foi alvo das críticas da época, mas uma reportagem no New York Times denunciou o uso de Nixon como voz real de Eliza. Foi um total escândalo na época e uma notícia que se alastrou rapidamente. Isso afetou a bilheteria de alguma forma? Não, o filme foi número 1 do ano nas bilheterias, mas com certeza afetou diretamente as chances de Hepburn nas premiações. Até porque, para Jack Warner aprender o que é bom pra tosse, ''Poppins'' foi o 3º maior filme do ano em lucro e a crítica caiu de amores pela forma doce, mas severa que Andrews incorporou na personagem. E se a derrota de Hepburn já começou nos Globos de Ouro, onde ela viu todos ganhando (Filme, Diretor, Ator) e só ela perdendo, justamente para Andrews, no dia das indicações ao Oscar ela se viu esnobada mesmo com ''My Fair'' sendo um dos mais indicados da noite. Nesse cenário, Andrews não tinha qualquer concorrência. As demais concorrentes eram duas recentes vencedoras, Sophia Loren por Matrimônio à Italiana (em um filme falado em italiano e tendo ela vencido três anos antes) e Anne Bancroft por The Pumpkin Eater (ganhadora dois anos antes e mesmo vencedora do Globo de Atriz em Drama, filme só teve essa indicação e impacto nulo), uma indicada surpresa (Kim Stanley, que deve ter derrubado Hepburn, a favorita dos críticos em um filme ''alternativo'' e também única indicação do mesmo) e Debbie Reynolds em sua única indicação na carreira pelo musical The Unsinkable Molly Brown, que fez sucesso mas não no nível dos demais musicais da corrida. 

Aliás, tivesse Hepburn entrado junto de Andrews e Reynolds, teríamos um recorde de atrizes indicadas por musicais em um mesmo ano. E junto de Hepburn, tivemos também a esnobada de Ava Gardner por A Noite do Iguana, um filme de John Huston que fez muito dinheiro, foi muito bem recebido e tinha aparecido em tudo no Globo de Ouro, mas caiu por terra nas categorias principais no Oscar. E a verdade é que as duas estrelas da época, Gardner e Hepburn, não mereciam entrar na categoria, que mesmo com problemas nos filmes, tinha protagonistas excelentes em cena. Sendo assim, vamos ao ranking?

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

O melhor da televisão (ou seria do streaming?) de 2018


Difícil falar que o título daqui seria ‘’televisão’’ quando, basicamente, nenhum canal comum teve uma série no meu ranking. Querendo ou não, o conceito de conteúdo feito pra ‘’telinha’’ envolve hoje muito mais streaming do que qualquer outra coisa, e os melhores deles estão logo abaixo. Ah, e para mostrar que eu sou muito cria da minha geração, quase metade do meu top 10 veio da Netflix, e esse ano não teve como, a televisão brasileira falhou feio comigo. A seguir, o ranking: