sábado, 20 de abril de 2013

REVIEW (curta): Oblivion - Visual x História... o último sempre precisa vencer.




Um sono puro. Sério, o roteiro por si só nem é ruim e cria alguns plot twists e uma história palpável caso o Kosinski (diretor do filme) conseguisse segurar o longa, mas isso é uma coisa que ele não faz. Assim como quando dirigiu Tron: O Legado (2010), o diretor acabou se afogando em estilo e esquecendo como criar uma atmosfera e instigar o público a querer entrar naquele mundo que tinha grandes chances de ser interessante, mas acaba apenas por entendiar. Tom Cruise nasceu pra ser astro e domina a tela muito bem, Freeman é sempre excelente e achei Andrea Riseborough um arraso só, mas claro que tinha que ter uma coitada de nome Olga Kurylenko para prejudicar o filme também no departamento de elenco, ficava pasmo com as caretas e a presença nula em cena dessa moça, chega a dar dó. Com um visual apetitoso, mas um roteiro totalmente sem sal e um ritmo despariado, Oblivion (idem, 2013) - que significa esquecimento - me lembrava a todo momento que estava longe de acabar e no fim só me fez querer esquecer a própria sessão, um verdadeiro pastel de vento.