Um sono puro. Sério, o roteiro por si só nem é ruim e cria alguns
plot twists e uma história palpável caso o Kosinski (diretor do filme) conseguisse segurar o longa, mas isso é uma coisa que ele não faz. Assim como quando dirigiu Tron: O Legado (2010),
o diretor acabou se afogando em estilo e esquecendo como criar uma
atmosfera e instigar o público a querer entrar naquele mundo que tinha
grandes chances de ser interessante, mas acaba apenas por entendiar. Tom
Cruise nasceu pra ser astro e domina a tela muito bem, Freeman é sempre
excelente e achei Andrea Riseborough um arraso só, mas claro que tinha
que ter uma coitada de nome Olga Kurylenko para prejudicar o filme
também no departamento de elenco, ficava pasmo com as caretas e a
presença nula em cena dessa moça, chega a dar dó. Com um visual
apetitoso, mas um roteiro totalmente sem sal e um ritmo despariado,
Oblivion (idem, 2013) - que significa esquecimento - me lembrava a todo momento que
estava longe de acabar e no fim só me fez querer esquecer a própria
sessão, um verdadeiro pastel de vento.